O vídeo em que Mamadou Gassama escala um prédio em Paris para salvar uma criança viralizou no mundo todo. Mas poucos sabem que, antes desse ato de bravura, Mamadou já havia vencido o impossível. Fugindo da guerra no Mali, cruzou desertos, sobreviveu a máfias, campos de refugiados, prisões clandestinas, torturas, racismo e violência. Antes de subir aquele prédio, ele já era um herói. Como tantos outros refugiados que não aparecem nas câmeras, mas enfrentam diariamente o medo, a exclusão e a morte em busca de dignidade.

Mamadou não é exceção — ele é símbolo. Sua coragem não surgiu do nada: foi forjada na dor, na resistência e na urgência de agir quando ninguém mais age.

Hoje, mais do que nunca, precisamos despertar o nosso próprio herói interior. O mundo está mudando rapidamente — estamos saindo da lógica do emprego fixo e caminhando para uma era em que todos, de alguma forma, serão freelancers, autônomos, criadores, empreendedores de si mesmos. E empreender é, sim, um ato de coragem.

A maioria observa. Muitos filmam. Alguns aplaudem. Mas poucos agem.

Quantas vezes você deixou de agir por causa de comportamentos como:

  1. “Que vergonha…” – O medo do julgamento te paralisa antes mesmo de tentar.

  2. “Eu não consigo.” – A autossabotagem vem antes da primeira tentativa.

  3. “Não quero me expor.” – Você se esconde atrás da falsa segurança do anonimato.

  4. “Alguém mais capacitado vai fazer isso.” – E se ninguém fizer?

A metáfora de Mamadou é clara: o herói não espera ser chamado, ele entra em ação. E sim, quem age corre riscos — pode cair, pode ser criticado, pode não dar certo. Mas também pode salvar uma vida. Pode transformar a sua.

Você está olhando… ou está subindo?

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