Você já se perguntou quem realmente é?
Qual é a verdadeira essência por trás do seu nome, do seu corpo, das suas histórias?
Essas perguntas habitam o coração humano há milênios — e a Ayahuasca é uma das respostas que a floresta oferece.

A Ayahuasca é uma planta de poder usada há séculos pelos povos originários da Amazônia em rituais de cura, conexão espiritual e sabedoria ancestral.
Seu nome vem do quíchua: “aya” significa espírito, e “waska”, cipó — a “cipó dos espíritos”.

Mas o que talvez poucas pessoas saibam é que a Ayahuasca é um enteógeno.
A palavra vem do grego: “entheos” (divino interior) + “genesthai” (gerar, manifestar).
Ou seja, enteógeno é aquilo que gera o divino dentro de nós.
É uma substância natural que não causa alienação, mas sim expansão da consciência — uma ponte entre o humano e o sagrado.

Ao contrário do mito de que “se perde a consciência”, quem consagra Ayahuasca permanece plenamente desperto — mas com uma percepção ampliada.
Ela nos conduz a enxergar dimensões sutis da mente e do coração, revelando emoções reprimidas, memórias esquecidas e verdades interiores.
É como se a floresta nos mostrasse o que precisa ser curado e o que pode florescer. 🌱

O Santo Daime, tradição brasileira fundada por Mestre Irineu, foi responsável por difundir essa medicina de forma respeitosa, unindo a sabedoria indígena e elementos do cristianismo. Graças a esse movimento, o mundo passou a reconhecer a Ayahuasca como uma ferramenta legítima de autoconhecimento e espiritualidade.

Hoje, diversas personalidades compartilham experiências transformadoras com medicinas enteógenas.
Vishen Lakhiani, fundador da Mindvalley, fala sobre como elas expandem a percepção do que é consciência.

Will Smith revelou que sua jornada com Ayahuasca o ajudou a compreender o amor e o desapego do ego.

O DJ ALOK também reconhece o poder da floresta como um caminho de reconexão interior.

E a atriz Lucélia Santos, eternizada como Escrava Isaura, tornou-se uma das vozes mais respeitadas a defender publicamente a Ayahuasca como um sacramento de paz, cura e verdade.

A Ayahuasca não é uma droga, não é uma moda — é uma medicina da floresta, um enteógeno sagrado.
Ela não nos tira da realidade, mas nos devolve a ela com mais consciência, sensibilidade e amor.

Não é preciso consagrar para compreender seu valor.
Basta reconhecer que dentro de cada um existe o mesmo mistério que pulsa na floresta: a presença do divino em nós. 🌿✨

Visão de Marcio Okabe sobre a Ayahuasca

Marcio Okabe é educador, maker e origamista. Unindo criatividade, tecnologia e espiritualidade, tornou-se uma referência em projetos que estimulam o aprendizado e a expressão artística. Atuou por décadas no marketing digital e com apresentações de alto impacto com Prezi, ministrando treinamentos em várias cidades do Brasil. Participou do programa Batalha Makers Brasil da Discovery Channel e é fundador do Origami.club, Escola de Makers, JornadaIkigai.com e Mimo Lab Paper.

Além do trabalho com inovação e arte em papel, é um buscador espiritual que encontrou nas medicinas da floresta, especialmente na Ayahuasca, um caminho de autoconhecimento e reconexão com sua essência.


🌱 ViSÃo sobre a Ayahuasca

  1. Medicina da floresta e professora espiritual
    Considera a Ayahuasca uma planta sagrada, uma “professora” que conduz a estados de expansao da consciencia e aproxima o ser humano do divino interior.

  2. Autoconhecimento e cura emocional
    Vê o ritual como um espelho da alma. A bebida revela tanto a luz quanto a sombra, trazendo à tona sentimentos profundos e promovendo cura e libertação emocional.

  3. Respeito e preparo
    Defende que a experiencia deve acontecer com respeito e em ambiente seguro, com orientação adequada. A Ayahuasca não e recreativa, mas uma ferramenta espiritual de grande poder.

  4. Integração com outras praticas
    Enxerga conexões entre a Ayahuasca, a meditação, o yoga e a filosofia oriental. Todas essas práticas servem ao mesmo proposito: lembrar quem somos e viver com mais consciência.

  5. Propósito e clareza
    Relata que as cerimônias o ajudaram a reencontrar seu propósito de vida e a alinhar sua jornada com o que realmente faz sentido — a arte, a educação e o servir.

🌿 Ayahuasca e os Sete Níveis de Consciência Organizacional

A Ayahuasca é uma medicina da floresta que promove expansão da consciência, trazendo clareza sobre valores, propósito e interconexão. Esse processo de autoconhecimento pessoal reflete diretamente na forma como indivíduos e organizações podem evoluir nos sete níveis de consciência de Barrett, mostrando uma correspondência entre desenvolvimento espiritual e amadurecimento organizacional.

  1. Sobrevivência – O ritual da Ayahuasca ajuda a lidar com medos básicos e inseguranças internas, promovendo uma sensação de segurança emocional e física. Nas organizações, este é o nível em que se busca estabilidade e bem-estar, equivalente à base da pirâmide de Maslow.

  2. Relacionamentos – A experiência desperta empatia, conexão e perdão, fortalecendo vínculos interpessoais. Para organizações, isso corresponde a relações de confiança e comunicação aberta entre colaboradores e clientes.

  3. Autoestima – Ao confrontar limitações e reconhecer conquistas pessoais durante o processo, o indivíduo ganha confiança e autoestima. Nas empresas, esse nível se traduz em busca de excelência, reconhecimento e valorização de talentos.

  4. Transformação – A Ayahuasca promove autorreflexão e quebra de padrões limitantes, abrindo caminho para a mudança consciente e a inovação pessoal. No contexto organizacional, isso equivale a fomentar a adaptabilidade, a criatividade e a aprendizagem contínua.

  5. Coesão Interna – O ritual conecta a pessoa com sua missão de vida e valores mais profundos, criando alinhamento interno. Para organizações, representa a consolidação de uma cultura forte e coesa, onde propósito e valores são compartilhados.

  6. Fazer a Diferença – A expansão da consciência desperta compaixão e desejo de contribuir para o bem maior, inspirando ações que beneficiam a sociedade. Nas organizações, esse nível reflete impacto social, voluntariado e parcerias estratégicas.

  7. Serviço – No auge da experiência espiritual, surge a sensação de estar conectado a algo maior, cultivando sabedoria e compaixão universais. Para organizações, este é o nível de responsabilidade global, legado e ética, onde o propósito transcende interesses individuais ou corporativos.


💡 Conclusão
Assim como a Ayahuasca conduz o indivíduo a reconhecer e integrar luz e sombra, emoções e propósito, os sete níveis de consciência de Barrett mostram que organizações evoluem quando equilibram necessidades básicas, relacionamentos, autoestima e propósito maior. Ambos os caminhos — pessoal e organizacional — apontam para uma jornada de expansão, alinhamento e contribuição ao bem coletivo.

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